Atividade 5

Coleta de dados e identificação da rastreabilidade das amostras do Projeto: Origem do produto local (localização) ou externa (país de origem)

Participantes

  • Instituto Tecnológico de Canarias (Jefe de Fila)
  • Universidad de Las Palmas de Gran Canaria
  • Dirección General de Salud Pública
  • Dirección General de Agricultura y Desarrollo Rural
  • Instituto Canario de Calidad Agroalimentaria
  • Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais – SRA (MADEIRA)
  • Agencia de Regulaçao e Supervisao dos productos Farmaceuticos e Alimentares – ARFA (CABO VERDE)

Descrição da Atividade

Identificação da origem das amostras do projeto, distinguindo como variável básica inicial, se a fonte é a agricultura local ou se a origem é externa, de importação. Esta identificação é tentada em todas as amostras, dependendo da colaboração do lugar onde a amostra é colhida. Ir-se-á, com os dados das amostras coletadas nos pontos de venda ao consumidor, aos centros de distribuição no atacado para tentar identificar a rastreabilidade da amostra.

Em primeiro lugar se identifica a origem da amostra no momento da compra, se é de origem local (arquipélago onde a amostra é recolhida, identificação da ilha e localização) ou de origem externa. No ponto de venda ao consumidor é coletado o máximo de informação possível. Neste projeto não foram coletadas amostras seguindo os procedimentos padrões de controle oficial, levantando um relatório de inspeção, solicitando uma cópia da nota fiscal para o comerciante retalhista. O Projeto PERVEMAC é um consumidor a mais, vai para o pequeno comércio para comprar produtos vegetais, informando-se o mais detalhadamente possível, acerca da origem do produto que está comprando.

Na Atividade 1 do Projeto, Elaboração de um protocolo de amostragem, se elabora um arquivo de coleta de dados que é preenchido para cada amostra, uma vez adquirido no ponto de comércio retalhista.

Com as amostras recolhidas e os dados coletados no ponto de venda, se vai aos centros de distribuição e atacadistas de produtos vegetais, a fim de identificar a rastreabilidade das amostras, se a fonte é externa saber de que país elas vêm.  Tentar-se-á obter a colaboração de distribuidores e atacadistas, identificar a origem e o importador e fornecedor da amostra.

A abordagem desse projeto não é fazer um controle oficial com relatórios de inspeção. Este é um projeto de pesquisa que tem como objetivo determinar a incidência de resíduos em vegetais consumidos na Macaronésia. Quanta mais informação possa ser conhecida acerca da origem das amostras, mais ferramentas poderão ser utilizadas para desenvolver critérios e estratégias de ação.

Neste projeto o turista que visita a Macaronésia (turismo é o principal motor econômico dos Arquipélagos da região) é identificado como um consumidor adicional. Por esta razão o objetivo deste projeto é recolher amostras em instalações turísticas, tentando identificar a fonte e origem dos vegetais que são amostrados nas cozinhas. A identificação dos centros de distribuição e atacadistas que fornecem vegetais para a alimentação às instalações turísticas é uma importante ajuda para este projeto. É crucial para o desenvolvimento do projeto a colaboração das empresas participantes e instalações turísticas.

No caso de cereais, o âmbito do presente projeto se centra nos cereais brutos que chegam aos Arquipélagos. Por este motivo se irá às grandes lojas de cereais antes da sua distribuição às fábricas de farinha, alimentos, etc. A origem do cereal é identificada assim como a data de chegada, com o objetivo de correlacionar os tempos e as condições de armazenamento com possíveis incidências de resíduos de micotoxinas que pudessem ser detectados. Por outro lado, se prestará atenção aos cereais produzidos nas ilhas. Nas Ilhas Canárias é utilizado principalmente para fazer “gofio” (farinha torrada), razão pela qual os moinhos de “gofio” são considerados pontos de amostragem para o PERVEMAC.